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Dr. Felipe Calmon - Neurocirurgião

Dr. Felipe Calmon • mar. 25, 2024

Quais os sintomas de tumor na cabeça?

Quais os sintomas de tumor na cabeça

Os sintomas de tumor na cabeça incluem dores de cabeça persistentes, alterações neurológicas como dificuldades de memória e fala, convulsões, fraqueza em partes do corpo, e alterações na visão ou audição.

Um tumor na cabeça refere-se ao crescimento anormal de células no cérebro ou tecidos próximos. Os sintomas podem variar amplamente dependendo do tamanho, tipo e localização do tumor. Os sintomas comuns incluem dores de cabeça persistentes e intensas, que podem ser acompanhadas por náuseas ou vômitos.


Alterações neurológicas são indicativos significativos de um tumor cerebral. Isso pode incluir problemas de memória, dificuldades de fala, confusão, alterações na personalidade ou comportamento e dificuldades de concentração. Pacientes podem experimentar convulsões, o que é um sinal alarmante e frequentemente associado a tumores cerebrais.


Os sintomas físicos também são comuns e podem manifestar-se como fraqueza ou paralisia em uma parte do corpo, problemas de coordenação e equilíbrio, alterações na visão ou audição, e formigamento ou perda de sensação em extremidades. Estes sintomas resultam da pressão que o tumor exerce sobre partes específicas do cérebro ou da interferência com as funções cerebrais normais.


É crucial procurar avaliação médica se estes sintomas forem observados, pois um diagnóstico precoce pode ser fundamental para o tratamento eficaz. Os médicos podem realizar exames como ressonância magnética ou tomografia computadorizada para diagnosticar a presença e a extensão de um tumor cerebral. A abordagem terapêutica pode variar, incluindo cirurgia, radioterapia ou quimioterapia, dependendo das características específicas do tumor.

Como é feito o diagnóstico de tumor na cabeça?

O diagnóstico de tumor na cabeça começa com uma avaliação clínica detalhada, onde o médico realiza um exame físico e revisa o histórico de saúde do paciente. Sintomas como dores de cabeça persistentes, alterações neurológicas e convulsões são investigados. O médico pode questionar sobre a intensidade, duração e frequência dos sintomas, além de histórico familiar de doenças neurológicas.


Após a avaliação inicial, são realizados exames de imagem para visualizar o cérebro e identificar a presença de anormalidades. A ressonância magnética (RM) é o exame mais utilizado, pois oferece imagens detalhadas do cérebro, permitindo identificar tumores com precisão. A tomografia computadorizada (TC) também pode ser empregada, especialmente se a RM não estiver disponível ou se houver contraindicações para sua realização.


Em alguns casos, é necessário realizar exames adicionais para avaliar a função cerebral e determinar a localização exata do tumor e seu impacto em áreas específicas do cérebro. Estes podem incluir eletroencefalograma (EEG), para medir a atividade elétrica cerebral, e estudos de mapeamento cerebral, que ajudam a planejar cirurgias ou outros tratamentos.


Caso se identifique uma massa suspeita, uma biópsia pode ser realizada para determinar a natureza do tumor. Neste procedimento, uma pequena amostra de tecido é removida cirurgicamente e analisada microscopicamente para identificar o tipo específico de células tumorais. Esse passo é crucial para definir o plano de tratamento mais adequado para o paciente.

Qual o tratamento para tumor na cabeça?

O tratamento para tumor na cabeça depende de vários fatores, incluindo o tipo, tamanho, localização do tumor e o estado geral de saúde do paciente. A cirurgia é uma das principais abordagens e visa remover o máximo possível do tumor, reduzindo assim a pressão intracraniana e melhorando os sintomas. No entanto, a extensão da remoção cirúrgica depende da acessibilidade do tumor e da proximidade com áreas cerebrais críticas.


A radioterapia é outro método comum de tratamento, frequentemente utilizado após a cirurgia para eliminar células tumorais remanescentes ou em casos onde a cirurgia não é viável. Utiliza radiação de alta energia para destruir células cancerígenas, podendo ser aplicada externamente (radioterapia externa) ou internamente (braquiterapia). Este tratamento é cuidadosamente planejado para maximizar o impacto no tumor enquanto minimiza a exposição do tecido cerebral saudável.


A quimioterapia, que envolve o uso de medicamentos para destruir células tumorais, pode ser usada em conjunto com a cirurgia e a radioterapia, especialmente para tumores malignos. Estes medicamentos podem ser administrados oralmente, por injeção ou diretamente no local do tumor (quimioterapia intratecal), dependendo do tipo específico de tumor e da estratégia de tratamento escolhida.


Adicionalmente, tratamentos de suporte, como medicamentos para controlar sintomas como edema cerebral (inchaço), dor e convulsões, são fundamentais para melhorar a qualidade de vida dos pacientes. Abordagens multidisciplinares envolvendo neurocirurgiões, oncologistas, radioterapeutas e outros especialistas são essenciais para desenvolver um plano de tratamento personalizado que maximize a eficácia do tratamento e minimize os efeitos colaterais.

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