Os sintomas de um tumor na coluna variam dependendo da localização do tumor e da sua natureza, mas geralmente incluem dor persistente e progressiva nas costas, que pode piorar à noite ou com o repouso. Essa dor muitas vezes não responde a analgésicos comuns e pode irradiar para outras áreas do corpo, como braços ou pernas, dependendo da localização do tumor na coluna.
Outro sintoma comum é a fraqueza muscular. Tumores na coluna podem comprimir nervos, resultando em perda de força nos membros, dificuldade para caminhar ou realizar tarefas diárias. Esse sintoma pode se desenvolver gradualmente, agravando-se com o tempo.
Alterações sensoriais também são frequentes. Pacientes podem experimentar dormência, formigamento ou sensação de queimação nos braços, pernas ou em outras partes do corpo. Essas alterações sensoriais são causadas pela compressão dos nervos e podem afetar a sensibilidade ao toque, à temperatura e à dor.
Problemas de controle de esfíncteres são um sinal mais grave. Tumores na coluna podem afetar a função dos nervos que controlam a bexiga e os intestinos, levando a incontinência urinária ou fecal. Esses sintomas exigem atenção médica imediata, pois indicam um possível dano severo à medula espinhal.
O diagnóstico de um tumor na coluna começa com uma avaliação clínica detalhada. O médico realiza um exame físico e coleta um histórico médico completo, focando nos sintomas do paciente, como dor nas costas, fraqueza muscular e alterações sensoriais. A identificação dos sintomas ajuda a direcionar os exames subsequentes.
Em seguida, são solicitados exames de imagem para visualizar a coluna em detalhes. A ressonância magnética (RM) é o exame mais utilizado, pois fornece imagens detalhadas da medula espinhal, nervos e estruturas circundantes. A tomografia computadorizada (TC) também pode ser empregada para obter imagens transversais dos ossos da coluna.
Além dos exames de imagem, pode ser necessário realizar uma biópsia para confirmar o diagnóstico. Neste procedimento, uma amostra do tecido suspeito é coletada e analisada microscopicamente para identificar a presença de células tumorais. A biópsia pode ser feita de forma percutânea, utilizando agulhas guiadas por imagem, ou cirurgicamente.
Por fim, exames complementares, como cintilografia óssea e PET scan, podem ser usados para avaliar a extensão do tumor e verificar se há metástases. Esses exames ajudam a planejar o tratamento adequado e a monitorar a resposta do paciente à terapia, garantindo um acompanhamento eficaz da condição.
O tratamento para tumor na coluna depende de diversos fatores, incluindo o tipo, localização e estágio do tumor, bem como a condição geral do paciente. A cirurgia é uma opção comum para remover o tumor, aliviar a compressão na medula espinhal e estabilizar a coluna. Procedimentos minimamente invasivos podem ser utilizados, dependendo da complexidade do caso.
A radioterapia é frequentemente utilizada como tratamento adjuvante ou principal, especialmente para tumores que não podem ser completamente removidos cirurgicamente. A radioterapia ajuda a reduzir o tamanho do tumor e a aliviar a dor. Técnicas avançadas, como a radioterapia de intensidade modulada (IMRT) e a radiocirurgia estereotáxica, permitem uma maior precisão no direcionamento da radiação.
A quimioterapia pode ser indicada, especialmente para tumores malignos ou metastáticos. O uso de medicamentos quimioterápicos ajuda a destruir células tumorais e a impedir o crescimento do tumor. A escolha do regime quimioterápico depende do tipo específico de tumor e da sua sensibilidade aos medicamentos.
Além desses tratamentos, terapias de suporte, como fisioterapia e medicação para controle da dor, são essenciais para melhorar a qualidade de vida do paciente. A reabilitação física ajuda a recuperar a mobilidade e a força, enquanto os analgésicos e outros medicamentos auxiliam no manejo dos sintomas dolorosos e neurológicos associados ao tumor na coluna.
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