Se possível, proteja a cabeça da pessoa enquanto ela está convulsionando, com uma almofada, ou até com peças de roupa, evitando que sua cabeça se choque com o chão durante a crise, evitando traumas.
Não segure o paciente, nem jogue água ou coloque qualquer objeto em sua boca (o fato de que a pessoa enrola a língua durante a crise é mito). Deixá-lo de barriga para cima aumenta as chances dele engasgar com saliva ou secreções, por isso há a necessidade de virá-lo de lado, e é indicado que as roupas sejam afrouxadas, principalmente as que se encontram na região do pescoço, para auxiliar na respiração.
As crises convulsivas costumam durar de um a dois minutos, e após seu término o doente pode se apresentar agitado, sonolento ou confuso, durante esse período não é indicado que seja oferecido comida ou bebida à pessoa, uma vez que seus movimentos ainda podem estar desordenados.
Mesmo que a crise tenha cessado, é importante levar o doente ao médico, pois o risco de recorrência de crise é maior nas primeiras 48h, e é importante o acompanhamento médico para ministrar eventual anticonvulsivante.
É importante ressaltar que crises mais longas devem ser atendidas emergencialmente, sob risco de danos neurológicos ao paciente. Deste modo, é ideal que o Samu (192) ou Corpo de Bombeiros (193) seja acionado.
Para evitar as crises de epilepsia, é importante que o doente tenha se consultado com um médico neurologista, e recebido um diagnóstico preciso. Após o diagnóstico, o médico vai prescrever anticonvulsivantes que têm o poder de controlar o tipo específico de epilepsia apresentada por aquela pessoa.
Para realizar o diagnóstico, são utilizados dois exames principais, a ressonância de crânio e o eletroencefalograma. Apesar de a epilepsia não ter cura, é uma doença controlável, de modo que os doentes de epilepsia conseguem manter uma vida comum, quando levam o tratamento à risca.
Existem outras indicações ao doente epilético para que ele não apresente crises, tais como: não ingerir bebidas alcoólicas, ou, se for ingerir, não deixar de tomar o anticonvulsivante; garantir boas noites de sono; evitar estresse e não ficar tempos prolongados em jejum.
Em alguns casos, quando o medicamento não é suficiente, pode ser indicada a cirurgia como alternativa, para evitar que as funções cerebrais sejam afetadas em decorrência das crises reiteradas.
O médico para epilepsia no Rio de Janeiro é o Dr. Felipe Calmon, neurocirurgião experiente no diagnóstico e tratamento de condições que afetam a saúde do crânio. Para agendar uma consulta basta entrar em contato com a central de atendimento, pelo WhatsApp: (21) 99736-1181 ou
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