Como é feita a cirurgia para epilepsia?
A cirurgia para epilepsia pode ser realizada de diversas maneiras. Tudo depende de como o distúrbio neurológico está manifestado em cada paciente. O ideal é fazer uma avaliação com o médico especializado para saber qual a melhor opção de tratamento.
A epilepsia é um distúrbio neurológico que provoca crises convulsivas.
As crises, por sua vez, podem ser parciais, quando acomete apenas um dos hemisférios cerebrais ou total, quando acomete ambos. Normalmente, duram alguns minutos e desaparecem de maneira espontânea.
Em alguns casos, a administração de medicamentos são suficientes para controlar as crises e assegurar maior qualidade de vida ao paciente. Entretanto, em outros, a única opção pode ser a cirurgia de epilepsia, com a remoção ou desconexão de uma determinada área do cérebro.
Antes de realizar a cirurgia é fundamental passar por uma série de exames laboratoriais para uma melhor definição de qual é a área que precisa ser tratada e se o procedimento irá afetar a região saudável.
Quais são os tipos de cirurgia para epilepsia?
Atualmente alguns tipos de cirurgia para epilepsia estão disponíveis, entre eles:
- Hemisferectomia: consiste na retirada de todo o hemisfério cerebral, causador das crises de convulsão;
- Ressecção focal: é retirada parte do cérebro onde as convulsões estão centralizadas;
- Corpus calosotomia: é responsável por alinhar parte do cérebro prejudicado para criar uma barreira ao caminho percorrido pela convulsão;
- Terapia térmica intersticial do laser (LITT): procedimento minimamente invasivo que consiste no uso do calor para extrair a área do cérebro em que as convulsões se encontram.
Somente o médico especialista em epilepsia pode dizer qual o melhor procedimento para cada caso, de acordo com os resultados dos exames neurológicos e complementares.
Como funciona a cirurgia para epilepsia?
Cada método cirúrgico possui uma recomendação e pode variar de acordo com o tipo de epilepsia. Conheça um pouco mais:
- Hemisferectomia: essa intervenção é recomendada para casos mais graves, nos quais existe um amplo envolvimento de um determinado hemisfério cerebral. Ela é responsável por fazer a desconexão do hemisfério doente do sadio e ressecar a região que potencializa as crises epiléticas;
- Ressecção focal: neste procedimento é extraído apenas a parte do cérebro onde se originam as crises, não atingindo as demais estruturas. Após os resultados dos exames, o médico consegue ter clareza sobre o foco da crise, ou seja, a região que precisa ser ressecada. Após a avaliação, essa área é ressecada por técnicas microcirúrgicas precisas, e pode ser utilizada também no tratamento de doenças como esclerose mesial temporal, displasia cortical, entre outros;
- Calosotomia: caracteriza-se pela secção do corpo caloso, que faz a principal comunicação entre os dois hemisférios cerebrais, impedindo a propagação das crises. Na hemisferectomia, usa-se a calosotomia como uma das etapas;
- LITT: técnica minimamente invasiva, recomendada aos pacientes com epilepsia do lobo temporal mesial resistente ao tratamento. É inserido um fio de laser por um pequeno furo na parte de trás da cabeça para destruir o tecido afetado.
Cada um dos procedimentos faz referência a um tipo de epilepsia, por esse motivo é importante fazer um acompanhamento médico, bem como os exames recomendados para saber qual a melhor opção para cada caso.
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